terça-feira, 27 de novembro de 2012

A tendência de ser HiperSense.

E nós, pessoas da sociedade pós-moderna, desenvolvemos algumas necessidades advindas de um mundo massificado. São necessidades que surgem com o intuito de remediar algo que, talvez, possa não ter cura. Quê necessidades são essas? O desejo pela intensidade - a tendência de assumirmos comportamentos de risco. A necessidade de chamarmos a atenção, de surpreendermos a tudo e todos exigindo a mesma moeda como troco.

Isso tudo faz parte do jogo de personificação. Da vontade de ser diferente num lugar onde a igualdade foi, um dia, supervalorizada. O jeito é ousar. Dar um passo à frente quando todos estão indo para trás.

Há uma busca incessante pela intensidade, pelo desafio físico e intelectual. O exibicionismo é como uma droga, gera adrenalina. Sentimento.

As formas de se fazer sentir e notar estão mais refinadas e mais moralistas. É cool destruir os preconceitos (ainda bem!), desmistificar os tabus e aproveitar sem pudor. Há certa ausência de limites.

A ideia principal é conseguir ser o artista surrealista e construir. Juntar Neston com guacamole (alguém aí lembra disso?). Modificar o próprio mundo. Sobrepor os sentidos. Misturar ideologias. Ser você.

Neste caso, personifique. Pense diferente. Maximize. Destrua. Construa. Idealize.

É tendência - é HiperSense.

(Explicando algumas formas de comportamento)



Texto baseado em Reportagem Mundo do Marketing - Tendências de consumo. Conheça 7 perfis por Bruno Mello - 21/06/2010.
 
 
Kalli Horn
Estudante do curso de Administração de Empresas - PUCPR
Mestranda em Marketing Turístico - Programa de Mobilidade - Ualg
Técnica em Design Gráfico - CDI
Especializada em Moda, Corte, Costura e Modelagem - Associação Franciscana
 
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
The HiperSense Trend

And we, people from post-modern society, developed some needs resulted from a massified world. These are needs that exist to heal something that maybe cannot be healed. What are these needs? The desire for intensity - the trend to assume risks behavior. The need to be in the spot, to suprise everyone and everything and require equal behavior from the others.
 
All this makes part of a personification game. The will to be different where the equality was overvalued. The way is dare. Give one step ahead when everybody is walking in reverse.
 
There's an unceasing search of intensity, of the fisical and intellectual challenge. The exhibitionism is like a drug, generates adrenalin. Feelings. 
 
The ways of making feel and notice are refined. They are moral ways. It is cool destroy the prejudgement (thank's God!), break some taboos and enjoy moments without shame. We have lost some limmits.
 
The main idea here is to be the surrealist artist and construct. Create the own world. Overlap the senses. Mix ideologies. Be yourself.
 
In this case, you must personify. Think different. Maximize. Destroy. Construct. Idealize.
 
Is trend - Is HiperSense.
(Explaining some ways of behavior)

Text based in Reportagem Mundo Marketing - Tendências de consumo. Conheça 7 perfis by Bruno Mello - 21/06/2010.


Kalli Horn
Estudante do curso de Administração de Empresas - PUCPR
Mestranda em Marketing Turístico - Programa de Mobilidade - Ualg
Técnica em Design Gráfico - CDI
Especializada em Moda, Corte, Costura e Modelagem - Associação Franciscana

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

The Fantastic Front Window: Louis Vuitton!

O mais engraçado é: Loius Vuitton? A clássica?? Pode ser que a marca esteja atenta à tendência da nova gama de senhoras que estejam para surgir. Afinal, quantas mulheres poderosas e excêntricas estão adicionando idade às suas vidas? A alegoria também faz parte da forma de expressão forte ou suave da identidade de cada um.
 
 
 
 
Foi com o comentário acima que tive vontade de escrever mais uma vez aqui hoje. O comentário é meu a respeito de umas fotos tiradas pela Adrianne Linhares semana retrasada em Paris, as quais ela postou no próprio facebook. O que é que as fotos têm de mais? Além de muito bem fotografadas, a Adri estava atenta. A quê? À irreverência e originalidade de uma das marcas mais famosas e conhecidas pelas nossas clássicas e convencionais senhoras - a Louis Vuitton.
 
Fiquei muito intrigada quando vi as fotos. E pensei que talvez a Louis Vuitton pudesse estar mudando o seu foco, o seu público-alvo. O que também não faz sentido. Sempre vão existir senhoras ricas e poderosas com suas filhas cocotas interessadas em adquirir as famosas bolsas sem-graça que a marca comercializa há anos. Ela então estaria interessada em conquistar um novo público? Também não.
 
Acho mesmo é que a Louis Vuitton está atenta. Ela está envelhecendo para ganhar (ou não perder) as novas senhoras deste século. Sim, pois as clássicas e velhas senhoras sem-graça estão morrendo e dando lugar às antigas meninas que hoje se tornam poderosas e irreverentes senhoras.
 
As novas senhoras ainda guardam na bagagem toda a excentricidade de uma época de mudanças e anseios vividos nas décadas passadas. Elas fazem questão de personificarem suas vidas e suas histórias através dos seus objetos: seus quadros, suas mobílias, seus bibelôs, suas roupas e suas bolsas. E sim, elas pintam os seus cabelos de LARANJA. Vide Rita Lee e Vivienne Westwood.
 
 
Vivienne Westwood
 
Ambas são velhas maduras, poderosas (mesmo que seja no twitter) e alegóricas - o que faz delas parte dos 20% da população mundial - aquela que realmente vai influenciar o mundo espalhando, sem medo, o que será o amanhã.
 
O padrão de beleza? BELEZA? A forma física já era e cirurgia plástica nenhuma conseguiu ser o elixir da vida eterna para ninguém, muito pelo contrário. O segredo da juventude é assegurá-la num canto da sua mente, num universo paralelo: pode ser Oz, Era uma vez ou o País das Maravilhas - nós apreciamos mais esse lado da beleza do que o perigo de entrar numa faca e ficar com a cara do Coringa ou, ainda pior, acabar morrendo antes da hora numa mesa de cirurgia.
 
 
 
 
E essa, a Louis Vuitton também conseguiu captar. A vitrine está espetacular! A modelo está ótima, como lembrou a Adri: faz alusão à Edna Mode da animação Os Incríveis. Tudo está em perfeita harmonia...
 
Adri, você não tem a impressão de que, se Tim Burton passasse por ali, ele colocaria Johnny Depp para incrementar?
 
 
Kalli Horn
Estudante do curso de Administração de Empresas - PUCPR
Mestranda em Marketing Turístico - Programa de Mobilidade - Ualg
Técnica em Design Gráfico - CDI
Especializada em Moda, Corte, Costura e Modelagem - Associação Franciscana
Imagens: Adrianne Linhares
 
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
"The funniest thing is: Louis Vuitton? The classical one? It could be that the brand is now more attentive to the new kind of ladies that are coming. By the way, how many powerfull and excentric women are adding ages to their lives? The allegory makes part of the strong or soft expression of each kind of person."
 
It was because of the commentary above that I had the idea to write here in this blog today. That commentary is mine about some pictures that were taken in last week by Adrianne Linhares when she was travelling to Paris. What is the importance about those pictures? Well, those are very nice pictures, that's true but Adri was aware. Aware to what? She was aware to ireverence and originality of the one of the most classic famous brands in the world: Louis Vuitton.
 
I was very intrigued when I saw those pictures. And then I thought that maybe Louis Vuitton could be trying a new public, changing the brand. But this not makes sense. There will always be a lot of rich old ladies with their rich daughters with a huge interest in buy those dull bags that the brand sells.
 
I think that Louis Vuitton is aware too. The new ladies of this century are getting old and the brand is getting old with them. What I want to say is that colorless old ladies are dying and giving their places to a new kind of women that today are becoming powerful and irreverent as the time goes by.
 
These new kind of ladies are still keeping in their bags all the changes and excentricity of past ages that they used to live. They do want to personalize their lives and histories through their objects: pictures, furnitures, clothes and bags. And yes, they do color their hair of ORANGE. Just like Rita Lee and Vivienne Westwood.
 
Both are old mature, powerful (even if only in twitter) and allegoric. What makes them part of the 20% of the world population - that part that is really going to influence the world showing, without any fear, what will be tomorrow.
 
The standard of beauty? BEAUTY? The fisical form is gone and any plastic surgery is not the elixir of eternal life to anyone! The secret of youth is keep it the beauty in some place in your mind, in a parallel universe: this could be Oz, Once upon a time or Wonderland - we like much more this side of youth and beauty than get a Coringa's face or dying before the time on a table.
 
And that is the point. Louis Vuitton got this point too. Look at the store window! It is expectacular! It is great! And besides, it is showing everything I wrote here. And how Adri told: the model reminds Edna Mode of The Incredibles. Perfect harmony...
 
Adri, don't you have the impression that Tim Burton would just put Johnny Depp there to increment the sight?
 
 
 
Kalli Horn
Estudante do curso de Administração de Empresas - PUCPR
Mestranda em Marketing Turístico - Programa de Mobilidade - Ualg
Técnica em Design Gráfico - CDI
Especializada em Moda, Corte, Costura e Modelagem - Associação Franciscana
Imagens: Adrianne Linhares

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Como não conquistar um homem em 10 meses

"So I won't be afraid... No I won't be afraid... Stand by me!"

Quase 10 meses em Portugal!

Quase 10 meses fazendo coisas absurdas pra conquistar um único e privilegiado homem.

É ao som de "Stand by Me" de Seal que eu começo a contar pra vocês o que fazer para não conquistar o homem amado.

Primeiro de tudo, se apaixone por alguém que tenha namorada. Assim tudo fica mais fácil!

Vítima na mira. Coloque seu nome num guardanapo e anote o número do seu telefone. Fez isso? Agora faça uma cara sexy, respire fundo e vá lá. Jogue o guardanapo rabiscado nas mãos do sortudo. Pronto? Você deu o primeiro passo. Assustou o camarada!

Mas esse é dos fortes e achou graça do seu jeito abusado? Então fale todos os palavrões que lhe vierem à cabeça. Despeje tudo em cima dele com uma enorme simpatia e naturalidade. Ele te achou original!

Mesmo tendo uma namorada gorda, feia e antipática, ele te chamou pra sair. E agora? Beba com ele feito um ogro. Depois, faça cara de doida e o convide para ver o nascer do sol. Ele é corajoso, misterioso e gostou do seu jeito intrigante. Ele vai te levar. Chegaram lá? Pegue seu celular e peça a ele que te deixe cantar as suas músicas favoritas. Cante com a sua voz macia qualquer música feminista da Maria Rita. Você fisgou o moço. Ele sente vergonha por você, mas não pára de rir! - Nessa hora eu acho que ele quer mesmo é ir embora!

Dia seguinte: grave suas músicas românticas preferidas num pen-drive. Feito isso, vá toda cheia de fé e entregue seu pen-drive para o seu príncipe. Diga a ele que você quer o pen-drive devolta, mas com uma condição: que ele venha cheio e de coisas diferentes das que você colocou lá dentro. A regra é: ele tem de gravar as músicas no computador dele, apagar o que tiver no pen-drive, gravar coisas novas pra você ali dentro e te devolver o bichinho. Explique que seria uma forma de comunicação sutil, já que o urubu aloirado está sempre por perto. Prepare-se para nunca mais ver seu pen-drive.

Mesmo assim, ele não pára de te olhar, nem um segundo! Saia com ele, beije-o várias vezes. Faça ele te levar até em casa e abrir a porta do carro. Erre a porta da sua própria casa. Ele vai rir e te achar idiota. Ah, não esqueça de dizer a ele que vocês vão casar e que isso está escrito.

Passe mal na frente dele! Sim. Desmaie, vomite e tenha chiliques. Se você tiver uma boa amiga, ela vai obrigar ele a ajudar ao invés de ficar rindo na porta. Ele vai te carregar e não vai aguentar com seus 10kg a mais. Ele vai te derrubar no meio da rua. As pessoas passarão cantando e ele não terá mais forças de tanto rir!

Vá se desculpar pelo vexame da semana passada: faça mini cupcakes, um cartão com um desenho de vocês dois caídos na rua (em bonecos palitos) e peça para a sua amiga ir entregar. Lembre-se: você está morrendo de vergonha, não pode ir pessoalmente.

Tente levá-lo para o trilho do trem durante uma madrugada gelada, isso também pode ajudar!

Ele tá desistindo? Te disse coisas terríveis? Faça o que você tem vontade: soque a cara dele e mande ele praquele lugar escuro e peludo. Bata a porta do carro quando sair. Bem forte.

Dê um tempo pra sua cabeça! Vá trabalhar e passe 3 meses fora da cidade.

Surpresa! 3 meses depois e vocês se encontraram na balada. Ele não está carregando o balão (que já perdeu 50kg depois que você surgiu). Faça tudo errado denovo! Cante "I don't wanna miss a thing" bem alto fingindo que a sua garrafa de Heineken é um microfone. Não escute nada do que ele disser, agarre o moço e tasque logo O beijo. Ele correspondeu? Que lindo!

Mande mensagens para o facebook dele - TODOS OS DIAS. Não precisam ser mensagens românticas. Pode mandar o vídeo "Never say no to Panda" inbox. Tem que ser inbox porque ele não vai te aceitar como amiga no facebook, é fato. Ele tem medo de você, doida!

Ele mandou você parar? Continue.

Viu o carro dele na rua? Grude bilhetes cor-de-rosa na porta dele.

Sempre que puder, mostre a ele o seu dedo do meio. Isso impoe respeito, acredite!

A ex-gorda chegou? Sai fora. A feia barraqueira é ela, não você. E tem outra: quanto mais tempo você passar perto dela, mais tempo ela tem pra te analisar e copiar o seu jeito original de ser e se vestir. Ela quer ser você, ela está desesperada. Fuja.

Sim, ele nem olha pra sua cara quando está com o dragão. Eu sei. Agora é sua vez de dar o troco. Ignore-o na mesma moeda. Ele vai querer saber o que ele fez de errado. Sim, ele realmente não sabe... ele é homem. Finja que não é nada. Atenção! Não olhe muito pra ele. Você é apaixonada e burra, se olhar muito pra ele, logo você solta aquele sorriso besta e tudo estará perdido.

Agora você pode jogar a merda no ventilador e mandar uma mensagem bem louca pelo facebook dizendo que, se ele quiser que você pare de mandar as mensagens, ele que te bloqueie. Ele vai te bloquear!

10 meses? Está tudo? Acho que sim. Ele ainda te olha? Brinca com você? Nessa altura ele deve estar tirando uma onda com a sua cara ou você fez alguma coisa certa!



Kalli Horn

Formação: Homens errados

Especialização: Originalidade Amorosa

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Os códigos culturais e a comunicação

Foi lendo e relendo uma entrevista que o psicólogo e antropólogo cultural Clotaire Rapaille concedeu à HSM Management em 2007 que eu resolvi ressaltar alguns pontos que me chamaram a atenção. Pontos esses que são a base para que se possa explicar certos padrões de comportamento e de consumo.
Rapaille é conhecido por buscar o inconsciente do consumidor através de pequenas sessões de psicanálise. O que ele busca durante essas sessões é o Sistema de Referências – formado pelas emoções que foram impressas, basicamente, nos primeiros anos de vida e que estão alojadas em alguma parte do cérebro. Para Rapaille, as emoções são a chave para o aprendizado. Neste caso, o que ele diz é que quanto mais forte é a emoção, mais eficiente é o aprendizado e mais forte será a impressão emocional criada a respeito daquele assunto ou daquele determinado momento. Por exemplo, todos lembram onde estavam e o que estavam fazendo quando houve o atentado do dia 11 de Setembro, não lembram?
É por isso que, quando o Sistema de Referências é acessado, o que se tem é a emoção original. Essa emoção é difícil de ser alterada porque é pré-organizada pela cultura e está relacionada geralmente com o amor, a sobrevivência e a comida. Qual a importância disso? O fato é que, quando deseja-se veicular um anúncio para promover um determinado produto, deve-se prestar atenção a esses detalhes se quiser obter sucesso na campanha. Deve-se adaptar o discurso da campanha de marketing de acordo com o Sistema de Referências e com a cultura do público em foco.
Por exemplo, sabe-se que a cultura norte-americana é uma cultura jovem devido ao grande número de imigrantes (aproximadamente 15% do todo) e que não há muita fidelidade aos produtos. Significa que os EUA é o lugar ideal para o lançamento de uma nova marca ou uma nova tendência. Isso porque, como diz Rapaille, quem entende a cultura norte-americana sabe que tem de oferecer novos produtos o tempo todo. Já o mesmo pode não ocorrer na Alemanha, pois os alemães costumam ser leais aos seus produtos.
Rapaille ainda defede que, com a globalização, o que vai haver é uma recuperação de culturas e não o desaparecimento delas. Haverá maior diversidade, pois as pessoas não se interessam por uma mistura de tudo, pela falta de identidade. Não. Apesar do “achatamento global”, a tendência continua sendo a personificação de objetos e roupas e o surjimento de estilos cada vez mais pessoais. Tudo isso porque não há um “gosto mundial”, um “botão chave” que revele códigos iguais para todas as culturas. Ou seja, ainda não é possível criar um único produto ou anúncio que agrade a todos mundialmente. A comunicação terá de se adaptar ao código específico de cada cultura.
 
Kalli Horn
Estudante do curso de Administração de Empresas - PUCPR
Mestranda em Marketing Turístico - Programa de Mobilidade - Ualg
Técnica em Design Gráfico - CDI
Especializada em Moda, Corte, Costura e Modelagem - Associação Franciscana
 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
I was reading an interview that the psychologist and cultural anthropologist Clotaire Rapaille gave to HSM Management in 2007 and I want to comment about something that are important to explain about the behavior patterns and consumption.
Rapaille is known by searching the consumer  unconscious through small sessions of psychoanalysis. What he wants to know is the System of References – made with all kind of emotions created in the early years of life and are located in some part of the brain. To Rapaille, the emotions are the key for learning. In this case, he says that stronger is the emotion, more efficient is the learning and the impression created on that specifically subject or moment. For example, everybody remembers where they were and what were doing when happened the attacks of the September 11, don’t you?
That’s why when the System of References is known what we have is the original emotion. This kind of emotion is very difficult to be changed because is pre-organized by the culture and is connected with love, survival and food. What´s the importance of that? The fact is that when you want to publish an announce to promote some product, you must pay attention on it if you want to be successful. You must adapt the campaign speech according to the System of References and the culture in question.
For example, the North-American culture is young due to the big number of immigrants (approximately 15% of all) and that’s why they don’t have fidelity to the products which means that the USA is the perfect place to launch a new brand or a trend. This happens because, according to Rapaille, who knows the North-American culture knows that is necessary to offer new products all the time. This is completely different in Germany where they are very loyal to their products.
Rapaille still defends that due to globalization there will be a recovering of cultures. There will be more diversity because people don’t have interest by a mix of all things, missing identity. Besides the “global flattening” the trend is the personification of the objects and clothes and the appearance of new styles. All this is because it don’t exist a “global wish”, a “key button” that reveals same codes for all the cultures of the world. That means that it’s not possible to create an unique product or an ad that makes everybody happy. The communication has to be adapted to the code of each culture.
 
Kalli Horn
Estudante do curso de Administração de Empresas - PUCPR
Mestranda em Marketing Turístico - Programa de Mobilidade - Ualg
Técnica em Design Gráfico - CDI
Especializada em Moda, Corte, Costura e Modelagem - Associação Franciscana